Este é o Projeto dos Leigos da Região Sudeste
Construção de um local de eventos.

Este é o Progeto dos Leigos da Região Sudeste

Mensagem Da Semana




Contexto: Lc 11. 27-28
“Mas Jesus respondeu: ‘Mais felizes são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática’” (Lc 11. 28).

Não adianta fazer curso de natação por correspondência. É preciso prática. A técnica, a teoria são válidas, porém, o habilidoso coloca seus conhecimentos quando exercita aquilo que aprendeu.
Isto Jesus fez com maestria e solicitou que todos praticassem a fé. Ouvir a Palavra é um bom hábito, melhor, quem nela se exercita todos os dias. Guardar, observar e praticar são sinônimos que indicam ações. Melhor errar fazendo do que nunca errar, sem pelo menos tentar.
Uma mulher, após ter visto Jesus realizando um de seus milagres, fica empolgada e, no meio da multidão, tece elogios bajulativos a respeito de Jesus e sua mãe: “Feliz aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram”. Jesus responde: “Mais felizes são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.
A observação de Jesus é pertinente, pois, gostamos muito dos elogios. Ficamos até sem graça quando eles não acontecem. Alguns precisam de notoriedade, tapetes vermelhos. A midia e algumas revistas especializadas vivem desta ostentação. Em nossos meios, quando alguém elogia muito, quase sempre quer atenção, quer justificar sua inatividade. Isto é nocivo à fé. Não faz ninguém ser alegre como Jesus deseja.
Deus quer mesmo é que pratiquemos a nossa fé. É óbvio que o ouvir é importante. É preciso ter conhecimento de Deus. Saber sua vontade. Pesa, no argumento de Jesus, que se não há prática desta fé, as pessoas não serão felizes o bastante.
Vamos, então, praticá-la. Não basta saber orar bonito. É preciso buscar, ir atrás daquilo que foi solicitado. Não basta crer nos conceitos de salvação, mas vivenciá-lo, compartilhá-lo com todos. Nossa profissão de fé, como testemunho, significa muito mais do que repetições que cansam e soam como bajulação.

Vem rica graça dar, e força para amar com zelo e ardor.
Por mim foi teu morrer. Vem, faze o amor arder, fiel e puro ser
Por ti, Senhor. Amém.

Pastor Arnaldo Hoffmann, Belo Horizonte MG.


QUEM SOU EU?
Êxodo 3.1-14

            Quem sou eu? Você já fez essa pergunta a si mesmo? De repente a resposta foi a seguinte: Sou um pai de família, sou marido, filho ou sou membro de uma igreja cristã. Será que temos o costume de nos perguntar a respeito destas coisas ou não? Acontece que, em nosso texto de hoje, Moisés fez esse questionamento para Deus. Esse pastor de ovelhas das terras de Midiã tinha um passado que lhe perseguia. Quando criança foi achado pela filha de Faraó, dentro de um cesto, no rio Nilo. Com quarenta anos de idade se transformou em um assassino. Isso em virtude de haver tirado a vida de um egípcio. Temendo o pior, fugiu para uma terra desconhecida. Lá, constituiu família e trabalhava como pessoa simples, pastoreando o rebanho de seu sogro. Além disso, já tinha cerca de oitenta anos quando recebeu o chamado do Eterno. O desejo do Senhor era que esse homem libertasse os israelitas do cativeiro no Egito.
            Mas será que Moisés, em idade avançada, seria a pessoa mais indicada para cumprir a missão de Deus? Não era de estranhar que esse ancião fizesse a pergunta: “quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? A resposta do Senhor é maravilhosa: “Eu serei contigo!”
            Da mesma forma, temos diante de nós os mais diversos desafios. Obstáculos que se manifestam em nossa família, no trabalho ou na igreja. Nesses momentos podemos também nos questionar: “quem somos nós para realizar tal tarefa?” Mas não nos esqueçamos, a suficiência não vem de nós. É dom de Deus. Ele está conosco. A sua Palavra nos motiva a viver pela fé. Confiança que nos garante coragem para superar os desafios que a vida nos proporciona. Jesus, nosso Salvador, venceu a cruz por meio da sua morte e ressurreição. Ele estende perdão a todos aqueles que estão arrependidos dos seus pecados. Podemos viver nesta esperança e confiar no cuidado constante que o Senhor tem por todos nós.
            Por isso, da próxima vez que essa pergunta ecoar em nossas mentes: “Quem sou eu?” A resposta é clara e objetiva da parte do Mestre Jesus: Você é alguém muito amado e importante para Deus. Não esqueça disso! Amém.

Oração: Jesus Cristo, que eu não tenha apenas a necessidade de perguntar ao Senhor quem eu sou.  Mas que eu possa me lembrar de quem tu és em minha vida. Sei que a tua resposta é clara à luz da tua Palavra e do teu Espírito: Que o Senhor é o meu salvador. Amém.

Rev. Manoel de Jesus O. Silva – Comunidade Evangélica Luterana de Teófilo Otoni – CELTO
                                                             31/07/2011.




Ser um servo de Cristo.

Servo: esta minúscula palavra nos assusta. Principalmente nos dias de hoje onde corremos atrás de Status e “liberdade”, onde o orgulho e o egoísmo falam mais alto, colocar-se como servo significa desvalorizar-se, humilhar-se. Nos dias atuais onde a maioria tem o desejo de ser o proprietário, o chefe e de ser servido, falar em servir é humilhante.
Ser uma servo de Cristo: Um servo verdadeiro consegue deixar de pensar apenas em si mesmo.  O Apóstolo Paulo em sua carta aos Filipenses ensina que precisamos pensar como o Servo: “Tenham entre vocês o mesmo modo e pensar que Cristo Jesus tinha”.( Fp 2.5 NTLH ). E Apóstolo Paulo continua: “Por estarem unidos com Cristo, vocês são fortes, o amor dele os anima, e vocês participam do Espírito de Deus. E também são bondosos e misericordiosos uns com os outros”. ( Fp 2.1-2 NTLH).  Amor ao próximo, união, fortalecimento, bondade, misericórdia, harmonia, humildade... são exemplos do Servo Jesus Cristo. Em Marcos 10.42-47, “Jesus aproveita o pedido da mãe dos filhos de Zebedeu para mostrar com que espírito e para com que finalidade ele veio. Os discípulos queriam honra e glória. Jesus responde que, no Reino do Céu, honra e glória vem do serviço humilde em benefício de outros”.
Ser um servo de Cristo: Um verdadeiro servo de Cristo baseia sua identidade no Salvador.  É incondicionalmente amado e aceito por graça.  Por sua obra redentora, Cristo libertou você da escravidão do pecado.  Mediante a fé Nele, você recebeu a liberdade.  Esta liberdade que Cristo conquistou por você, torna você, por outro lado, servo.  Contradição? Livres, mas servo! Bem entendido, você é livre para ser um servo. Você está livre do mal e é servo de Cristo.Ou, pode afirmar: ser livre quer dizer ter o senhor certo.  O Senhor certo é Cristo. E servi-lo é a minha liberdade. Uma liberdade que se fundamenta na alegria de se viver uma vida firme nas Escrituras Sagradas, tendo-a como regra de fé e prática na vida.
Querido servo de Cristo: neste mundo moderno onde você praticamente é empurrado a olhar apenas para você mesmo, para  a sua satisfação pessoal, e isto até mesmo dentro da igreja,  não esqueça de uma coisa:  quanto mais íntimo você se torna de Jesus, melhor você responderá os ensinamentos  para acolher e integrar.   Amém.

Pastor Denílson Amos Flegler
Barra de São Francisco-ES
 18/07/2011                  

A fé em ação
“O justo viverá por fé”. ( Rm 1.17b)
“Sem fé é impossível agradar a Deus”. (Hb 11.6a )
Estas são verdades bíblicas muito conhecidas pelos cristãos. No entanto, existe uma enorme lacuna entre o que se confessa e o que se pratica. Os cristãos confessam a sua fé no Deus Triúno, que ele é e está acima de todas as coisas e está em primeiro lugar em suas vidas. Porém, vivem na prática uma realidade diferente no seu dia a dia, e nisto reconhecemos nossa condição de pecadores.
Aprendemos na Palavra de Deus que ela é “lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos”, que devemos santificar o dia do descanso, gostar de ouvir e estudar a Palavra de Deus; que precisamos do corpo e sangue de Cristo e que devemos participar da Ceia sempre para perdão dos pecados, para fortalecimento na fé e crescimento na piedade; que entre outras boas práticas cristãs o ofertar também é um fruto da fé.
Ao confrontarmos este conhecimento com o que é praticado, a que conclusão chegamos? A fé confessada é a fé praticada?
É possível confirmar segundo as estatísticas das congregações que a realidade da prática na participação dos cultos, na participação da Santa Ceia e no ofertar andam distantes da orientação bíblica. A média nacional na participação da Ceia não chega a 30%, anda perto deste percentual a frequência nos cultos e se avaliarmos o valor ofertado por grande parte dos contribuintes, não chega a 2% da sua renda, e por volta de 40% não ofertam. Faça você o cálculo do que oferta. Quantos % este valor representa da sua renda?
Que explicação encontramos para uma prática tão falha se vivemos diante da Palavra de Deus e da confissão de que cremos em Deus e o colocamos em primeiro lugar em nossas vidas? O apóstolo Paulo explica que mesmo sendo cristãos, agimos movidos pelo desejo da carne. Muitas decisões são tomadas e praticadas conforme este desejo: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo”(Rm 7.18). O apóstolo ainda diz que: “se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim” (Rm 7.20).  A conclusão de Paulo em Rm 8.24 é: “Desventurado homem que sou”, ou seja, “como eu sou infeliz”.
Nesta realidade apresentada por Paulo entendemos a fragilidade cristã. O homem é pecador por natureza e merecedor da morte, a única recompensa pelos pecados. No entanto, Paulo expressa em Rm 8.25 o maravilhoso evangelho: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor”. Deus em sua infinita graça se apresenta como salvador e libertador de todo pecador que crê e vive pela fé. “O justo viverá por fé”.
Jesus disse em Jo 8.31 e 32 aos judeus que haviam crido nele: “Se vós permanecerdes em minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. A igreja de hoje é desafiada por Jesus a permanecer firme na sua Palavra e ser liberta do pecado e da escravidão que o pecado traz.
O cristão é perdoado de seus pecados e recebe das mãos de Deus em Cristo o seu maravilhoso perdão. É na liberdade cristã, sem o peso do pecado e da condenação que ele traz, que Deus nos desafia a agirmos não conforme a carne, mas movidos e guiados pelo Espírito Santo para nossa paz e alegria e para a honra e glória do Santo nome de Deus.
Querido irmão, Jesus quer te guiar nos seus retos caminhos confirmando a sua fé na tua maneira prática de viver. Confiando no seu perdão, sigamos a Jesus, pois ele tem as palavras da vida eterna aos pobres e miseráveis pecadores. Amém.     
                                                                                                  Pastor Emerson Linause. 11/072011



                                                            Senhor, não por acaso!
Atos 2.36: “..... esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Messias.”
Quando olhamos para este texto de Atos, vemos que o Messias de Nazaré não é apenas um personagem histórico que apareceu um tempão atrás. Ele é o Filho do Deus Vivo, a encarnação da divindade e principalmente Ele é o Senhor, novamente não por acaso. Jesus cumpriu cabalmente tudo o que o Pai tinha para Ele, por isso foi colocado pelo Pai em lugar de honra.
A palavra Senhor significa dono. Jesus, o Messias mesmo sendo “Dono” andou por esta terra na forma humana, colocou-se debaixo de uma maldição em nosso favor, tornou-se maldição por causa do nosso pecado. E note que mesmo assim, Ele não se fez Senhor de coisa nenhuma: foi Deus que o tornou Senhor, que O colocou no seu devido lugar.
Querido leitor, muito a palavra de Deus nos ensina, especialmente quando começamos a ter algumas ideias “brilhantes” de nos acharmos alguma coisa, ou nos sentirmos no direito de nos auto-aclamarmos alguma coisa.
Nós por nós mesmos não somos nada. Muitas vezes nos gabamos pela sabedoria, pelo poder, pelo dinheiro que temos. Mas o que somos diante de uma doença grave? O que somos diante dos nossos pecados? O que somos diante da morte? Se somos alguma coisa é porque Deus nos coloca em alguma posição. Nunca se empenhe em dizer quem é ou o que faz, não busque reconhecimento seja merecido ou não. Apenas cumpre o que Deus tem para sua vida. Confiante em Deus as coisas acontecerão. É sempre uma batalha dentro de nós. Jesus, Senhor não por acaso, nos mostra que devemos dar prioridade para a obediência e que todo resto cabe ao Pai Celestial.
 Um outro ensino deste texto: “este Jesus a quem vós crucificaste”. Vemos que o reconhecimento, a sabedoria, o poder dos homens levou Jesus para a cruz, mas Deus o levou ao Trono Celeste. Por isto como diz a Escrituras, se somos co-herdeiros com Jesus, se queremos ser imitadores Dele, se de fato sem Ele nada podemos fazer… por que o Pai faria diferente conosco? Se não poupou seu Filho para cumprir seu propósito, levou-o a morte e morte de cruz, por que pouparia a nós?
Lembre-se sempre, Deus te ama e nada mudará isso. Prova do seu amor foi Jesus o Senhor ter vindo ao mundo, fazendo-se servo, obediente até a morte e morte de cruz.
Andando nos caminhos do Senhor Jesus, servindo o nosso Senhor de todo o nosso coração, onde nós estivemos ( família, trabalho, igreja, etc) seremos muito especiais, talvez não para as pessoas que estão em nossa volta, mas para o Pai Celestial que está e nos espera no céu. Amém.
Pastor Heder Frederico Pieper Gumz

DEVOÇÃO – LLLB, RE ES-MG -  FOMOS ESCOLHIDOS PELO SENHOR!
Leitura pessoal - At 9.1-19 

Jacques Attali, Doutor em Ciências Econômicas, afirma que hoje se decide como será o mundo em 2050 e se prepara como ele será em 2100. As Escrituras Sagradas também falam do presente e futuro da Igreja. O texto bíblico de Atos 9 é um deles.
Trata-se da escolha de um homem pelo Senhor Jesus. Seu nome é Saulo, um judeu autêntico. Ia ele para Damasco para prender cristãos, quando de repente uma luz do céu brilhou ao redor dele. Ficou cego. Seus companheiros de viagem o conduziram para a cidade. O Senhor disse para Ananias ir até a casa de Judas, na Rua Direita e impor as mãos sobre Saulo. Ele não quis. O Senhor, porém disse: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome aos gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel.”(At 9.15).
Quem é o instrumento de Jesus Cristo hoje e amanhã para dar continuidade no serviço do Senhor? Você, que foi convertido ao Senhor. A nossa conversão é uma escolha pessoal do Senhor para segui-Lo. Jesus ressuscitou para uma nova vida. Fomos batizados para viver uma vida renovada. Isso gera um compromisso de amor. É a nossa resposta a Jesus que nos amou. O compromisso em amor a Jesus gera a responsabilidade: somos testemunhas do Cristo vivo. A religião cristã é sempre viva e ativa em amor. Cada um de nós foi escolhido para ser instrumento do Senhor nas diferentes situações de vida.
Foi o apóstolo Pedro que destacou na sua primeira carta o chamado universal dos crentes. (I Pe 2.9). Os grupos menores da igreja são grandes oportunidades que o Senhor concede aos cristãos para servir como instrumentos Dele. Podemos ter certeza deste chamado e escolha. Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça [...]” (Jo 16.16ª,b).
Oração: Quero ser um servo de Cristo/ sim um servo escolhido de Deus/ para as novas levar aos perdidos/ boas-novas que vêm lá dos céus./ Faze-me servo fiel Senhor/ servo que leve a mensagem de amor./ Eis-me submisso ao teu serviço/ Tudo consagro-Te, pois, ó Senhor. Amém.
 
Eduvino Krause Filho. Ponto Alto, D. Martins, ES,19de Junho de 2011.

                                                  PASTOREAI O REBANHO



            Com certeza, a figura mais tocante para a cristandade, é a do pastor com seu rebanho. Ela perpassa os escritos bíblicos. Nos textos onde é usada, traz um sentimento de doação, de confiança e de segurança. Talvez por isto, serviu de fonte de inspiração para poetas, músicos, escritores, pintores, escultores e tantas outras manifestações, do sentimento humano. Cristo a usou, para demonstrar o vínculo entre ele e os seus. Dela, brotou a temática de ação da IELB no presente ano: “Acolhendo e Integrando.” Nela, a Igreja Cristã encontrou o nome ideal para os seus guias espirituais:Pastor. Isto mesmo, Pastor (I P e 5.2). O meu Pastor. O seu Pastor. Os nossos Pastores.
         Neste mês, a Igreja se lembra deles, de modo especial, e os homenageia. Gostaria de fazer o mesmo.
         Talvez, já tenha acontecido com você, também. Depois de um sermão, daqueles que tocam o mais fundo de nossos corações, tenho me perguntado: Que dom misterioso é este? De onde vem este poder de falar? De nos anunciar uma mensagem e nos propor um modo de viver, que parece ir na contra mão do mundo? De nos remeter a uma vida, que vai além dos túmulos? De usar a sua vida, para cuidar de nossas vidas?
         Paulo falou aos irmãos efésios, que foi “constituído ministro, pela Graça de Deus, segundo a força operante do seu poder”. (Ef 3. 7). Ele podia falar de cadeira. Aquele caminho de Damasco ficou marcado em sua vida. Foi lá, que se “esbarrou” com Cristo. Lá, morreu o temido perseguidor e assassino Saulo, e nasceu o ministro, apóstolo e Pastor Paulo (At. 9. 1-22).
         Eu tenho um filho Pastor. Um belo dia, (e digo belo, não só por dizer) já jovem maduro, universitário, aproximou-se de mim, e de supetão falou: Pai, vou para o Seminário. Fazer o quê? Ser Pastor, respondeu ele. Me lembro, que ele havia voltado de um Congresso de jovens. Com certeza, foi o caminho, onde se “esbarrou” com Cristo. Eu acredito, seriamente, que todos os Pastores da minha IELB, e aqueles, que ainda estão no Seminário, se preparando, num belo dia, no caminho de suas vidas , se “esbarram” com Cristo.
         E para todos eles, Paulo tem um conselho: ”...Pastoreai a Igreja de Deus, a qual ele comprou com seu próprio sangue”(At. 20.28). De um lado, grande privilégio, de outro, muita responsabilidade.
         Pedro negou a cristo por três vezes. Isto lhe custou responder, três vazes, a mesma pergunta: “tu me amas?” Cristo precisava certificar-se do amor de Pedro, porque contava com ele, para uma sublime tarefa: Pastorear as suas ovelhas ( Jo 21. 15 - 17). Pedro aprendeu, que para apascentar as ovelhas, é preciso amar o Dono das ovelhas. Esta é a porta de entrada para os pastorado: Amar o Dono das ovelhas. Cristo disse, que quem não passar por ela, é mercenário (Jo 10. 12). Eu me nego a imaginar, que na minha Igreja, tenha gente desse tipo, querendo se passar por Pastor.
         Pastor é mais. É muito mais. O que determina o seu campo da ação e as suas atitudes é o amor de Deus. Nele, o rebanho sente o amor do Dono. Ele não suga a vida das ovelhas, ele dá a vida pelas ovelhas (Jo 10. 11). Ele sabe, que o Dono do rebanho, não quer que falte nada, para nenhuma das ovelhas. Por isto, ele sempre as leva para os verdejantes pastos ( Jo 6. 35); as sacia com refrescante água do descanso (Jo 4. 14); as guia, por vereda segura (Jo 14 . 6). E se preciso for, faz uso da vara e do cajado (II Tm 2. 24 e 25).
         O Pastor é solidário com as ovelhas. Se preocupa com elas. Sofre com elas. Não quer que nenhuma delas se perca, ao longo do caminho. Quando em dificuldades. As toma pela mão. Oferece o ombro amigo. As reconduz ao rebanho, onde se sentirão acolhidas e reintegradas (Lc 15. 4-6).
            O pastor é amável  com suas ovelhas . A sua voz é doce e mansa. De todas, ele sabe o nome. Sua mensagem é cativante, e as ovelhas o seguem (Jo 10. 2-4).
Pastorear é trazer chuvas de bênçãos ao rebanho.
         Pastores, eu sei que o trabalho não é fácil. Nem sempre, as condições ajudam. Nem sempre, o tempo dá. Nem sempre, é possível. O inimigo, sempre, está por perto, ciscando. Mas, vocês não estão desamparados. O Dono do rebanho é o Pastor de vocês. Por isto, o rebanho, também, ama vocês. O Dono, prometeu estar com vocês, sempre (Mt 28. 20). Ele é Supremo. E a promessa que ele tem para vocês é única: “...a Imarcescível coroa da glória” (I Pedro 5. 4).
            Pastores, Parabéns!
       Jonas Gonçalves                                                     E-mail:3lbsudeste@gmail.com
       11/06/2011
                                                                               


Contexto: Gl 3.1-5
“Uma só coisa quero saber de vós: recebestes o Espírito por causa das obras da Lei ou pela pregação da fé?” (Gl 3.2).

Insensatez caracteriza a falta de sabedoria dos cristãos da Galácia. Moradores desta região eram considerados inconstantes e volúveis em suas convicções. Paulo argumenta, mostrando que tudo aquilo que eles vivenciaram desde a sua conversão, no que tange à vida cristã, não podia ser consequência das obras da lei, mas fruto exclusivo de sua justificação pela fé em Cristo.
Há um fascínio, um feitiço, um encanto que enchiam os seus olhos e os enganavam. Até hoje a doutrina dos judaizantes que apresenta regras faz muitos se desviarem do Evangelho. Para estes diz Paulo “morreu Cristo em vão”.
A cruz de Cristo, com tudo que envolvia, era o ponto central da fé cristã. Nele “temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7). Essa proclamação havia sido retratada com toda a vivacidade perante os galácios.
A pergunta retória de Paulo é oportuna e contextualizada: “Recebestes o Espírito por causa das obras da Lei ou pela pregação da fé?”. Ele quer saber através de que meio eles haviam recebido o Espírito Santo. As obras da Lei são todas as obras feitas em espírito legalista a fim de alcançar o favor divino e a salvação eterna. A pregação da fé, por sua vez, é a mensagem que proclama o Evangelho da redenção de Cristo e produz a fé no ouvinte.
A conjunção alternativa “ou” demonstra exclusão. Ou o Espírito é concedido pelas obras da Lei, ou pela pregação da fé. Ambos os meios são impossíveis. O apóstolo não responde à pergunta, mas o contexto claramente revela que o Espírito só pode ser concedido pela pregação da fé.
Somos sábios ou insensatos? Importante responder a esta questão. Ela pode direcionar nossa vida para o Evangelho da salvação.

Vem, Espírito divino, nobre Ensinador, Vem, revela em teu ensino nosso Redendor. Grande Mestre, bom Consolador, teu poder em nós se mostre regenerador. Amém.


        Reverendo Arnaldo Hoffmann
        Belo Horizonte – MG
                                                                                              05/06/2011

Nós compreendemos os planos de Deus?
“Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu pai?” Lc 2.49

         O texto de hoje ilustra bem nossa limitação em compreender o plano de Deus. José e Maria ficaram preocupados com o desaparecimento de Jesus. Quando o encontraram dentro da Igreja, ensinando os doutores da lei, não entrava em suas mentes de que Jesus estava realizando o plano de Deus.
         Nós muitas vezes nos perguntamos: “Por que isto aconteceu ou deixou de acontecer em nossa vida?” Principalmente no trabalho da Igreja, muitos questionam planejamentos e estratégias missionárias, julgando o trabalho algo fora da realidade.
O problema é que nós julgamos os planos pelo nosso ponto de vista e não levamos em conta a outra parte envolvida. José e Maria apenas pensaram na forma humana, julgando Jesus como um qualquer. Pior, igualando Jesus com suas próprias incertezas e preocupações.
         Gostaria como conselheiro dos leigos do DIESSUL, fazer cada um pensar, em compreender o plano de Deus. Temos um projeto glorioso da casa de retiros da região Sudeste. Não vamos julgar este projeto através da nossa fraqueza, mas levar em conta o poder de Deus e os benefícios que isto vai trazer para o trabalho do Reino de Deus.
         Quando a mãe de Jesus não entendeu por que o seu Filho lhe trazia preocupação, só lhe restou crer. Jesus sempre sabe a razão de tudo estar acontecendo. Se não conseguimos entender, podemos crer em Deus. Deus tem cuidado de nós. Ele, que veio para cuidar dos assuntos do Pai celeste, sabe o que precisamos para nossa vida. Confiemos nele! O mais, ele fará! Amém.
Rev.  Cirlei Vorpagel
                                                                15/ 05/ 2011.

 
DIA DO TRABALHO

Gênesis 2.15



            Estimado leitor!

            Provavelmente você já ouviu vários “ditados populares” e frases a respeito do trabalho. Dentre elas, destaquei a seguinte: “O trabalho é castigo de Deus”. Você acha que é verdadeira esta afirmação? Cito mais uma! “Gostaria de saber quem foi que inventou o trabalho!”.

Para muitas pessoas, o trabalho representa sofrimento e desprazer. Para reforçar esta idéia, algumas pessoas afirmam que o trabalho foi um castigo de Deus, castigo decorrente do pecado de nossos pais no jardim do Éden. Ainda que pareça atraente para alguns, essa idéia está errada. Além de sabermos que o próprio Deus trabalhou na criação do mundo (leia Jo 5.17) e que ele é um Deus que age. Descobrimos em Gênesis 2.15, o seguinte: “Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. Fica claro, nesse texto, que antes de cair em pecado e receber qualquer castigo, o homem já trabalhava. Deus o colocou no jardim para cultivar e guardar. Adão era jardineiro e zelador do Éden.

            Vemos, portanto, que o trabalho não é castigo de Deus. Lembremos as palavras de Paulo proferidas em 2 Tessalonicenses: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma.” Ainda que seja verdade que no mundo caído o trabalho represente maior sofrimento, não podemos concordar com a “teologia da preguiça”.

            O trabalho dignifica o homem! Com certeza você, também, já ouviu esta frase, que é verdadeira. Já que estamos falando de trabalho, de jardim, de cultivar, então segue alguns conselhos: Não cultive em seu coração que o trabalho é algo ruim, pelo contrário, cultive em seu coração que o trabalho é bom, e que foi Deus quem te concedeu e dá forças e inteligência para realizá-lo. Também cultive em seu coração o amor e o desejo pelo trabalho do Reino de Deus, neste mundo. O trabalho da LLLB é um exemplo claro de homens que amam e tem o desejo de trabalhar pela causa do Senhor.

            Que Deus abençoe a vida e o trabalho de todos nós. Amém.

            Um forte abraço a todos!
            Em Cristo,


Pr. Reginaldo Veloso Jacob
Ipatinga, MG
reginaldojacob@gmail.com
 
                                                                                                                  01 05 2011



Jo. 20.19-23 (20) “E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor

A alegria de encontrar-se com Jesus

Um Cortejo fúnebre dirigia-se para uma sepultura na cidade de Naim. Era o sepultamento de um jovem, filho único de uma viúva. No meio do caminho encontrara o Senhor Jesus, que olhando para a mãe em prantos, pergunta: Por que choras? E logo, aproxima-se do caixão com a ordem: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” O moço saltou do caixão e abraçou sua mãe. E a viúva muito se alegrou com o filho redivivo. Jesus transformou as lágrimas em sorrisos, o pranto, em júbilo, a tristeza em alegria, a derrota em vitória, a morte, em vida.
As mulheres e os discípulos deixaram Jesus, seu Mestre na sepultura de José de Arimatéia. Um manto de tristeza, de angústia, decepção e desespero envolvia o coração daqueles que viram seu Mestre morrer e ser sepultado. E agora estão reunidos numa casa em Jerusalém. Estão por detrás de portas e janelas trancadas, com medo dos judeus. Estão aguardando o terceiro dia para ver se o seu Salvador iria ressuscitar ou se deveriam voltar para as suas velhas profissões.
E o terceiro dia amanheceu, e com o terceiro dia apareceu o Cristo ressuscitado com a saudação: Paz seja convosco. Vendo a Jesus, ouvindo a sua voz, sabendo que vencera a morte e que agora vinha consolá-Ios, os discípulos alegram-se ao verem o Senhor!      ­
Páscoa é sinônimo de ressurreição, de vida, de aleluias, de júbilo, de gratidão, e de muita alegria. A Páscoa mostra ao mundo que Cristo vive e que é o mesmo, ontem, hoje e eternamente. Páscoa mostra aos cristãos que Cristo neutralizou a ação venenosa do pecado, triunfou sobre o aguilhão da morte, esmagou a cabeça diabólica do tentador. Páscoa aponta para o perdão, a reconciliação com o Pai, para a porta aberta dos céus. Páscoa nos leva ao cântico: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Por isso podemos sempre nos alegrar com o Salvador ressuscitado.
O apóstolo Paulo, no grande capítulo da ressurreição, 1 Co. 15. 17-20 afirma: "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem".
E por causa da Páscoa de Cristo que nós nos reunimos na igreja. É por causa da Páscoa de Cristo que nós nos alegramos em ver a Jesus. São muitas as oportunidades que temos de ver a Jesus: Os nossos cultos na igreja, a nossa devoção em família e meditação particular, participação nos estudos bíblicos que a congregação oferece, participação na reunião de leigos, jovens e servas e muitas outras oportunidades que Deus em sua graça nos oferece.
Irmãos! Os discípulos alegraram-se em ver a Jesus. E nós nos alegramos em ver a Jesus? "Alegrei-me quando me disseram vamos à casa do Senhor". Que nós também tenhamos a alegria do salmista pelo privilégio de estarmos na casa do Senhor.
Como nós encaramos o privilégio de encontrarmo-nos com Cristo? Se nós compreendemos a mensagem da Páscoa, assim como os discípulos, nos alegramos em ver a Jesus, então o nosso culto será motivo de grande alegria. Que Deus Espírito Santo nos conceda esta alegria. Irmãos, alegremo-nos sempre com o Salvador Ressuscitado. Amém.
    
           Rev. Martinho Carlos Fach
             Congregação
"Esperança" de Campo Grande, Cariacica - Es

             Pastor Conselheiro da 3LB Sudeste. 25/04/2011.





                                 Deus Conta Contigo

                     
A Igreja, (Congregações e Paróquias) em certos momentos, parece passar por uma sonolência doentia, por uma frieza congelante, por uma apatia transmissível.
        É urgente libertar a Igreja destes sintomas que levam à morte.
            E é bom lembrar, que a Igreja não são os outros. A Igreja sou eu. Eu e você.
        O povo de Israel vivia dias assim. Sonolentos. Frios. Apáticos. Voltados para deuses estranhos e ídolos. – Não queriam entender, que Deus tinha propósitos definidos para serem atingidos, através deles. – Deus escolheu este povo, e contava com ele. No entanto, mesmo tendo sido um povo escolhido, em vários momentos, abandonou a Deus. Por isto, sofreram muito. Experimentaram que sem Deus, não há força divina. Não há amparo. Não há caminho claro e seguro, por onde seguir. – Ora, um povo assim, precisa ser despertado.
         Nós sabemos, que quanto mais profundo for o sono, tanto maior, tem que ser o solavanco, para acordar a pessoa.
        Deus entrou em ação. Sacudiu o seu povo. E Como!
        Vejam o relato bíblico, no livro de Juízes;
6.1: Deus entregou seu povo nas mãos dos inimigos;
6.4 e 5: Permitiu que seus produtos fossem destruídos e             roubados;
6.6: Tornou-se um povo fraco, debilitado e inofensivo;
7.3: Um povo, de pessoas tímidas e medrosas.
        Não deu outra. Acordaram e clamaram por socorro. – Porém, Deus foi claro:
6.7 a 10: Eu ajudo e vocês me abandonam. Não querem ouvir a minha voz. Esquecen-se do que fiz por vocês.
        Aprenderam, as duras penas, que o povo, com o qual Deus conta, é diferente. Aprenderam, que os desafios a serem enfrentados pelo povo de Deus, exigem pessoas valentes, destemidas e determinadas, sabendo que vão lidar com coisas, que humanamente falando, parecem ser impossíveis. Aprenderam, que enquanto forem fracos, debilitados, tímidos e medrosos, não servem para a luta. Aprenderam, que enquanto não entenderem, que a força vem de Deus, também não servem. Que enquanto não perceberem que foram enviados, nunca lutarão.
        Daí, a necessidade de estar com Deus e contar com ele. Sem o poder do alto, nada feito.
        Para libertar Israel, Deus não chamou profetas e reis. Ele chamou pessoas do próprio povo. E os escolheu de uma maneira muito estranha para nós (Jz 7. 2 a 7). Impressionante o numero de pessoas, com as quais Deus não pôde contar. Por outro lado, impressiona os homens, com os quais Deus pôde contar.
6.11 a 16: Homens valentes e que têm Deus como Senhor;
7.7: Corajosos e cheio de vontade. Só 300 homens;
7.16 a 17; Homens que se organizam (união, estratégia de trabalho e executaram o que foi determinado);
8.4: Homens que lutam, na certeza da vitória e sabendo quem concede a vitória.
8.23: Homens que sabem, que o domínio pertence a Deus.
        O que Deus quer é que sua obra seja edificada e que o mundo experimente da sua salvação. Portanto, não se pode ficar indiferente. É preciso a determinação, a coragem, a disposição para a luta e a confiança no poder de Deus, como tiveram Gideão e seus 300 companheiros.
        Israel precisou de ajuda. Deus escolheu, contou com Gideão e lhe disse: Vai, eu te envio. Gideão foi, e com seus companheiros, libertou Israel.
                   
O povo de Deus hoje, a Igreja, precisa muito ser ajudada. E Deus está ecolhendo você. Está contando com você. Hoje ele está falando ao seu coração: “Vai nessa tua força... Porventura não te enviei eu?” (Jz 6. 14).
        Gideão foi. E você? E eu?


                                                                                                    Jonas Gonçalves.
                                                                10/04/2011




DEVOÇÃO CONGRESSO NACIONAL DE LEIGOS

TEXTO: Ne  8.10
               
              “ A Alegria do Senhor é a vossa força”.

TEMA: “ Do Senhor temos força para sermos cidadãos honestos”.

        O texto do profeta Neemias nos leva a duas perguntas:

– Qual é a alegria do Senhor?
– Como acontece a alegria do Senhor?
        Respondidas estas perguntas, certamente entenderemos, porque tal “alegria” é “a força” do nosso dia a dia.
        Certa ocasião, Jesus estava reunido com pecadores, e comia com eles.
– Algumas pessoas reprovaram esta atitude de Jesus.
– Como defesa do seu procedimento, Jesus propôs que ouvissem suas parábolas.
        Primeiro, falou de um pastor, que perdeu uma, de suas ovelhas. Este homem não teve sossego, enquanto não encontrou a sua ovelha perdida. – Achada a ovelha, explodiu de alegria. Uma alegria contagiante, que envolveu seus amigos e vizinhos. – Jesus concluiu dizendo: “ Digo-vos, que assim haverá maior jubilo no céu, por um pecador que se arrepende”. Lc 15.7

        Jesus, falou ainda, de um jovem filho, que partiu de casa, trazendo dias de angústia, para o seu velho pai. – O mundo que este filho andou era tão distante, que não teve como o pai procurá-lo. –Restou-lhe, apenas, debruçar-se sobre a janela, e esperar. –Num destes longos dias de espera, avistou o seu filho,maltrapilho, chegando em direção a sua casa. –Compadecido, o velho pai reuniu forças para correr, abraçou o seu filho e o beijou. Para concluir, Jesus nos conta, que o velho pai reuniu os moradores da redondeza, fez uma grande festa e falou para todos: “ Era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”. Lc 15.32

        Você é capaz de mensurar, o que sentiu aquela pobre ovelha, no retorno ao convívio do rebanho e protegida pelo seu pastor? – É capaz de compreender, o  que sentiu aquele pródigo filho, nos braços afáveis do seu velho pai? –Não?
        Pois bem, a ovelha é você. O pastor é Deus. – O filho maltrapilho é você. O velho pai é Deus.
        Quando Deus se sente rodeado pelos seus, como um grande rebanho; quando Deus, como chefe de uma grande família, observa a presença de todos os seus filhos, então os céus ficam em festa.
Os anjos cantam de jubilo. E Deus, se alegra profundamente.
        A cada arrependimento. A cada volta. A cada pedido de perdão, a festa celestial recomeça e a alegria não para.
        – O que pode nos dá força, perseverança, firmeza na fé, nos colocar para cima e levantar os nossos olhos? – A alegria, ou, o mau humor?
        – “A alegria do Senhor é a nossa força”.
        Força, que deu forças a Neemias. Fez dele um homem de fé inabalável. Incansável. Determinado. Audacioso. Líder consagrado, a serviço de seu povo.
       

     Força, que não o deixou sucumbir, mesmo vivendo em terras estranhas, rodeado de luxuria, prazeres e poder. Força, que o fez suportar as notícias de seus conterrâneos, de que se tornaram um povo corrupto, extremamente pecador e não guardador dos mandamentos de Deus. Força, que não o deixou se abalar, com a inveja, a perseguição e a difamação.
     Força, que colocou em seu peito, um espírito restaurador, reconstruindo Jerusalém, não só material, mas social e espiritualmente. Força que o fez firmar, juntamente com seu povo, uma aliança de fidelidade a Deus.

    Pensando em sua vida, Paulo disse: “Pela graça de Deus sou o que sou.”I Co 15.10
    Neemias poderia ter dito: “Pela força de Deus, sou o cidadão que sou.” No entanto, suas palavras foram estas: “Lembra-te de mim, Deus meu, para o meu bem.” Ne 13.31
    Neemias viveu por volta do ano 400 A.C.
    O mundo de então, era, tal e qual, o mundo em que vivemos hoje. –Em nome do “eu”,e, por ordem do “eu”, campeava à solta, o desregramento moral e religioso, a corrupção,e, consequentemente e desonestidade. – Muita desonestidade. – Um mundo desavergonhado.
    As preções, que hoje, nos atormentam, querendo por abaixo a nossa fé cristã; querendo minar, a nossa confiança na orientação da Palavra de Deus; e, jogar, na lata de lixo, os nossos valores morais, são as mesmas preções, que atormentaram Neemias.
    – Nestas circunstâncias, que são inevitáveis, onde buscar socorro?
    – A resposta de Neemias é precisa e atual: “A alegria do Senhor é a nossa força.”
       Ou, como sugere o tema, desta modesta devoção: “Do Senhor temos força, para sermos cidadãos honestos.” 
– Amém.
Obs: Devoção apresentada pelos Leigos da 3LB Sudeste no 19º Congresso Nacional.
                                                                                                    03/04/2011.